sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ciúmes


Já todos passamos por situações ciumentas ou cenas de ciúmes – algumas partilhadas com o companheiro(a), outras sofridas em silêncio. O ciúme é um sentimento inato à natureza humana e, embora seja quase sempre conotado negativamente, existem formas positivas de lidar com os ciúmes.
1. Ciúmes = Amor
Observar o seu namorado(a) a conversar com outra mulher ou homem extremamente atraente pode facilmente despoletar sentimentos de ciúmes… e ainda bem! Talvez fosse pior se não sentisse nada! Ao verificar que outra pessoa possa sentir-se atraído pelo seu companheiro(a) e ver que essa reação se transforma numa pontinha de ciúmes, está a validar o seu amor por ele ou por ela, o orgulho que tem em estar com essa pessoa e a vontade que tem de a relação continuar a dar certo. Isso é extremamente positivo, por isso, porquê deixar que os ciúmes se transformem em algo negativo como uma cena ou discussão desagradável?
2. Ciúmes = Mais empenho na relação
Já alguma vez pensou que os ciúmes que sente cada vez que o seu parceiro fala de uma certa colega de trabalho ou quando a sua namorada vai tomar café com aquele amigo podem ser um indicador de que falta algo na vossa própria relação? Talvez gostasse que ela o convidasse para ir tomar um simples café de vez em quando? Talvez gostasse de ter o tipo de conversas que ele tem com a colega do escritório? Transforme os ciúmes em mais empenho e dedique-se mais à sua relação, começando por comunicar as suas necessidades ao seu companheiro(a) e pedindo que ele/ela faça o mesmo.
3. Ciúmes = Autoestima
Os ciúmes não só criam sentimentos de frustração, raiva e insegurança no seio de um casal, como podem abalar a nossa própria autoestima: não sou tão bonito, inteligente, feliz ou confiante como essa pessoa com quem ele/ela está a conversar e a divertir-se imenso. Evite que os ciúmes se transformem em ataques negativos a si próprio – não se deite abaixo! Em vez disso, aproveite esse ataque ciumento para se auto-motivar e mude aquilo que quer mudar em si, seja o corte de cabelo, a forma como se veste ou o regresso ao ginásio. Independentemente do tipo de ciúme, utilize-o como um incentivo para cuidar mais de si, para crescer e ser uma pessoa melhor – quer seja a nível físico, mental ou espiritual.
4. Ciúmes = Quebrar rotina
É inevitável – uma relação de longa data torna-se, em alguns momentos, monótona e sem aquela chama da paixão inicial. Aproveite a intensidade e o “fogo” desses ciúmes para quebrar a rotina da própria relação – afinal de contas, é consigo que ele/ela (ainda!) está! Não dê motivos para o seu parceiro(a) andar à procura de outro tipo de divertimento, pois, se ele/ela tiver tudo o que precisa em casa, dificilmente voltará a sentir um ataque de ciúmes monumental. Porém, para garantir isso, uma relação tem de ser acarinhada diariamente e isso passa, em grande parte, por fugir à rotina.
5. Ciúmes = Gestos de carinho
Quem se sente amado, acarinhado e sexualmente satisfeito, dificilmente sente aqueles ciúmes avassaladores, porque está bem e sente-se seguro na sua relação. Mas, se tiver um ataque ciumento, isso não poderá ter na sua base a falta de carinho? E será que a outra pessoa não estará a sentir exatamente a mesma coisa? Uma relação saudável necessita de carinho físico e verbal, de forma contínua, e de ambas as partes. Transforme os ciúmes em gestos de carinho, em palavras positivas e crie mais amor na sua vida a dois. Quanto aos ciúmes? Nem vê-los.
E além dessas dicas, temos a opinião de um Pastor chamado Ismael


O Texto a abaixo foi tirado do site dele, que por sinal é uma benção!!!




O Povo evangélico, tem em Cristo Jesus aquele que é poderoso para nos curar das imperfeições da alma, da raiva, do ódio, da amargura, do ciúme e outros sentimentos impuros e malignos.

Temos Nele o médico da alma e para a sua Palavra devemos recorrer para sermos curados.

Vamos falar um pouco sobre o ciúme e aprender com o personagem Abrãao.

Um dia ouvi alguém pregar sobre Abrão e Sara ( Gn 20.1-18), que, diga-se de passagem, a Bíblia diz que era uma mulher linda, simplesmente maravilhosa e que ao chegar às terras do Rei Abimeleque, seu marido lhe pediu que dissesse que era sua irmã e não esposa.

A intenção era proteger-se da morte caso o rei se interessasse por Sara. E de fato o rei se interessou por Sara e a levou para o Palácio que por lá permaneceu por algum tempo.

Ora, Abraão era o pai da fé, o amigo de Deus, logo, deveria ter confiado que o Senhor o protegeria de qualquer maneira e deveria ter falado a verdade, mas quando ele falseou a verdade, não creu que Deus poderia guardá-lo de qualquer investida contra Sara, trouxe maldição sobre si mesmo, e maldição também sobre o reino daquele soberano.

Deus então, fala com o Rei Abimeleque e manda ele restituir Sara a Abraão antes que ele tocasse nela.

A questão de Abraão não era ciúmes, mas medo.E o que eu aprendi sobre este passagem bíblica me ajudou muito a tratar com meu sentimento de ciúmes para com minha esposa, aprendi que eu não preciso ter medo de perder a minha Sara, mas devo acreditar que Deus a protegerá melhor do que eu.

E hoje, sei que onde os meu olhos não alcançam ,os olhos de Deus alcançam, onde as minhas mãos não podem tocá-la , as mãos de Deus podem, onde os meus passos não podem chegar até ela, os passos de Deus chegam, e assim aprendi a controlar melhor o meu sentimento de ciúmes.

Tomei isso como verdade para a minha vida, no versículo 6 do capítulo 20, Deus diz ao homem que estava em vias de ter um caso com Sara: "... eu o tenho impedido de pecar contra mim, por isso não te permiti tócá-la".E disse mais: "Agora restitue a mulher ao seu marido, porque é profeta e rogará por ti para que vivas..."

Já pensou sobre isso, Deus não deixou o outro tocar em Sara, e depois mandou que ele fosse até o marido para receber uma oração para que vivesse.

Aprendi com Abrão, que tentar triunfar com mentira, com manipulação e controle humano, não resolvem o problema, aliás pode até despertar para a possibilidade de uma infidelidade.

O ciumento vive falseando a verdade, imaginando o mal , o que é pecado. É como se estivesse gerando dentro de seu próprio ventre o adultério do outro.

Jó, quando o mal chegou sobre sua vida, destruiu sua família, seus bens, seus animais, sua saúde, ele disse: “O mal que eu temia, recaiu sobre a minha cabeça”.

Não viva em função do medo,acredite que Deus é o maior interessado que a família permaneca unida e viva!

Um forte e demorado abraço, no amor de Jesus

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